domingo, 1 de abril de 2012

Relaçao Brasil - China 2012

Regime socialista na China foi  implantado em 1949. Todas as empresas foram nacionalizadas e a economia passou a ser controlada totalmente pelo Estado, governando por um único partido, o Partido Comunista Chinês. Depois das reformas em 1978, tornou-se um estado socialista de mercado, ou seja, voltado para exportação. Entretanto o crescimento econômico convive com a pouca liberdade de opinião e participação política, e o aumento da desigualdade social.

A grande oferta de mão-de-obra e as vantagens fiscais oferecidos pelo Estado atraíram muitas empresas estrangeiras, o que tornou a China uma grande potencia exportadora. Nos últimos anos, a China investiu pesadamente em tecnologia e infra-estrutura. O grande desafio chinês é aumentar o consumo interno e atrair maiores investimentos estrangeiros.

A China assim como o Brasil, é um país emergente, e possui grande dimensão territorial e populacional. Apresenta grandes diferenças entre centros urbanos desenvolvidos e áreas de extrema pobreza no interior. Ambos buscam revitalizar a economia nacional e elevar nível de vida da população.

No ano de 2010, a China foi o maior parceiro comercial do Brasil. Foi o pais que mais comprou e investiu no Brasil.

O Brasil exporta matérias primas como soja, petróleo e minério de ferro, e importa produtos industrializados como motores, e artigos mais variados e baratos como sapatos, bolsas, eletrônicos, brinquedos, etc. A vantagem para o Brasil (30 bilhões contra 25 bilhões da China) deve-se ao alto preço dos produtos que importamos, mas estes estão sujeitos a variações bruscas de valor no mercado.

Visita de Dilma Rousseff à China em abril foi de grande importância geopolítica, mas tratou, sobretudo, de questões econômicas. Os objetivos eram estabelecer acordos bilaterais para o comércio, aumentar a exportação de produtos industrializados e frear entrada de produtos chineses que concorrem com produtos nacionais, acertar acordo entre Embraer e estatal, aumentar números de empresas brasileiras no mercado chinês e ampliar investimentos em ciência, tecnologia e informação.

Os principais pontos contemplados foram a liberação para produção do jato executivo Legacy pela Embraer, um acordo para exportação de carne suína, o aumento do valor e da variação de produtos exportados, incluído acordos para exportação de artigos industrializados, e o investimento no setor de telefonia e internet.

Não houve ações no sentido de reconhecer a China como economia de mercado, o que impediria o Brasil de estabelecer barreiras unilaterais aos produtos chineses.

Ao final da visita, houve o 3º Encontro do BRICS, grupo político de cooperação formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Neste ano de 2011, todos os países fazem parte do Conselho de Segurança da ONU. E todos pertencem ao G20. O grupo surge com grande importância nessa nova economia por ser formados por países em rápido desenvolvimento e que foram pouco afetados pela crise, num momento em que muitos países desenvolvidos, como Estados Unidos, tentam reorganizar suas economias.

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